segunda-feira, 29 de julho de 2013

Diz o abominável homem das Neves....

Agora o abominável das neves dedica-se a fazer futurologias piadéticas, num exercício desculpabilizador da classe política, e - conclusão de mente brilhante! - a culpa disto tudo, da crise ao resto, é deste povo de calaceiros... - conclusão típica de um "economista" super-neoliberal, para além de um dos bitaiteiros da nossa praça ao serviço do sistema:
 
«César das Neves "Todos os políticos faleceram a 1 de Agosto de 2013"
O economista João César das Neves alerta que “o mal” de Portugal “não vem do Governo mas do País” e adianta que “a solução da crise” passa “por cada um trabalhar mais e gastar menos”. Para o professor universitário, esta seria a conclusão do “morticínio de 1 de Agosto de 2013”, quando “subitamente faleceram todos os políticos nacionais”.»
 
 
Para conclusões brilhantes destas, não sei se é preciso um grande curso de Inconomia, com Doutoramentos e pós-doutoramentos. Acho que até ali o ti Manel das Couves também diz isso: "trabalhar mais e gastar menos"... - o problema é o que está no "pormeio" disso tudo, sr. doutor...
 
Mas, enfim, se cada político tem o povo que merece (como diz o das Neves), também sempre diremos que cada povo tem os Yetis que merece..,.. (a nós tocou-nos este!)

quinta-feira, 25 de julho de 2013

"TIRO DE MISERICÓRDIA"

Recolhido in REVISTA DE IMPRENSA "CIVIS - DIGEST DE NOTÍCIAS NA ÁREA DA CIDADANIA" - 2013-07-25, que mão amiga nos fez chegar e que muito agrademos.
------- 
«Tiro de misericórdia
 Por: Fernando Dacosta
 
No último dia como ministro das Finanças, Vítor Gaspar assinou um decreto que pode liquidar a vida de, pelo menos, 3 milhões de portugueses. Esse decreto determina que o Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social (que geria uma carteira de 10 mil milhões de euros) "terá de adquirir 4,5 mil milhões de euros de dívida soberana".
Sabendo-se que o referido fundo foi criado como reserva para assegurar, em caso de colapso do Estado, os direitos dos reformados, pensionistas, desempregados e afins durante dois anos (segundo o articulado de lei de bases), o golpe em perspectiva representa o risco de uma descomunal tragédia entre nós.
Lembremos que dos rendimentos dos seniores vivem hoje gerações de filhos e netos seus, sem emprego, sem recursos, sem amparo, sem futuro. Lembremos ainda que os últimos governos têm sido useiros no desvio de verbas da Segurança Social para pagamentos de despesas correntes - "o que qualquer medíocre gestor de fundos sabe que não se deve fazer", comenta, a propósito, Nicolau Santos no "Expresso".
Em 2010, dos 223,4 milhões de euros que deviam ser transferidos para o fundo em causa, o executivo apenas entregou 1,3 milhões.
Após ter semidestruído Portugal economicamente, socialmente, familiarmente, psicologicamente, com total impunidade e arrogância, Vítor Gaspar deixa, ao escapar-se, apontado um tiro de misericórdia aos idosos (e não só), depois de os ter desgraçado com o seu implacável autismo governamental. Sindicatos, partidos, oposições, igrejas, comentadores, economistas, intelectuais meteram, por sua vez, a viola no saco ante mais esta infâmia - entretanto, os papagaios de serviço aterrorizam as populações com a insustentabilidade da Segurança Social.» - Jornal i 2013-07-25
-----
Qualquer semelhança com o Nazismo é pura coincidência...
Se isto não é um equivalente hodierno de campos da morte lenta...
Se isto não é uma espécie de "solução final", por pouco que  a expressão agrade aos acólitos do sistema,
então o que é??...
- Só espero que um dia os novos "criminosos" desta guerra económica e social sejam de novo sentados em Nuremberga... ou pendurados numa qualquer Piazzale Loreto.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

"Novo governo" dá prémio a um dos cabecilhas do BPN

Não seria grave se... o novo Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, não tivesse sido «presidente ao longo de vários anos do Conselho Superior da Sociedade Lusa de Negócios (SLN), a dona do Banco Português de Negócios (BPN), onde o Estado português injectou a fundo perdido cerca de 4 mil milhões de euros» [cf. PUBLICO, 2013.07.24] - ora, os tais 4 mil-milhões-vírgula-qualquer-coisa são, coisa menos coisa, o grande buraco que TODOS! temos de pagar com língua do palmo, a começar pelos funcionários públicos, sujeitos a cortes, congelamento de carreiras leis dos disponíveis (antecâmara do despedimento), e despedimentos!... Ou seja, neste "país", os inocentes são castigados, e os criminosos são promovidos a MINISTROS!!!! - caso para perguntar: que merda de país é este?? - infelizmente, já não é país coisa nenhuma; é um lugar mal frequentado, em que se decretou o "fartar vilanagem" e o "safe-se quem puder", em que os cães grandes (arrimados à partidocracia vingente) são senhores, e os outros vão sendo encaminhados para os campos da morte lenta....

Aqui vos fica:

«Novo ministro dos Negócios Estrangeiros com fortes ligações ao BPN e ao BPP


Na década de 2000, antes dos dois bancos serem intervencionados e alvo de investigações policiais, Rui Machete ocupou funções ao mais alto nível no BPN e no BPP.»
Se ainda tiverem pachorra para ler o resto:
http://www.publico.pt/politica/noticia/novo-ministro-dos-negocios-estrangeiros-com-fortes-ligacoes-ao-bpn-e-ao-bpp-1601101

---------------
Ah, mas esperem lá!.... se querem ver o gato escondido com o rabo de fora, parece que o currículo oficial distribuído pelo P.M. à imprensa, não refere a passagem do sr. dr. Rui Machete pelo BPN.... Pois, lá saberão porquê. Aqui vai mais esta:

«Governo Passos esquece BPN no currículo de Rui Machete
Rui Machete volta ao Governo três décadas depois e é a grande surpresa na remodelação da equipa de Passos Coelho. Contudo, o currículo oficial esquece a sua ligação ao BPN, aponta o Diário de Notícias (DN).»
http://www.noticiasaominuto.com/politica/92911/passos-esquece-bpn-no-curr%c3%adculo-de-rui-machete#.Ue-q9UZdbmI

terça-feira, 23 de julho de 2013

O caso BANIF - o outro BPN...

Corre pela net há já algum tempo...  É fundamental ver, para se perceber este atoleiro, esta espiral de interesses em que PSD's, PS's e CDS's (o tal "arco da [des]governação") se cruzam e se entrecruzam, e sugam isto tudo, e no fim nos apresentam a "colossal factura". - FDP's!!!!!.....

Quem é quem no BANIF - Abram, vejam e meditem!.................................................


O BANIF está insolvente. Mais uma vez se confirma que as relações entre a Finança e a Política são promíscuas e pouco claras.

            ... ou sobre o botão no centro do vídeo:
 
 

segunda-feira, 22 de julho de 2013

O dito por não dito, ou de como a Montanha pariu um rato...

Depois de um suspense que dura há mais de 2 semanas, eis que tudo parece voltar ao que afinal era dantes... O menino Paulinho, que se tinha chateado e ido embora, acabou por voltar ao recreio; o papá Aníbal que quis juntar os meninos todos, incluindo o Tozé que anda sempre a chatear fora do muro do recreio, mas este não quis, e assim, esqueceu a ameaça de acabar com a brincadeira já em Junho de 2014 e parece que vai deixar os mesmos meninos brincar até 2015. Se calhar como castigo por o menino Tozé não ter aceite vir para o recreio.
Afinal está tudo bem, e voltamos ao jogo, esperando que os meninos se portem bem. É que se não, vem o papão "Mercados" (uma espécie de terrível Shreck!) e come os meninos todos e as pessoas todas cá do bairro da Tugalândia.

Bem, a sério, vamos ver no que isto dá... Mas será de esperar, por estes dias, até Setembro, um afrouxar da corda que nos aperreia, a pensarem nas autárquicas. Depois logo se vê...

Aqui fica:
 
«Belém (act.) - Cavaco mantém Governo em funções até final da legislatura

O Presidente da República quebrou hoje o silêncio depois de falhadas as negociações entre o PSD, CDS e PS para alcançar um compromisso de salvação nacional. Cavaco Silva decidiu manter o actual Governo em funções, sublinhando que os dois partidos que integram a coligação devem estar "sintonizados de forma duradoura e inequívoca".» (- in Noticias ao Minuto, 2013.07.22)


sábado, 20 de julho de 2013

Talvez a venda das Selvagens....

Nestes dias soturnos e de fim dos tempos da Tugalândia, dei comigo a pensar o que teria levado o sr. presidente da república a deslocar-se a umas remotas ilhas lá no meio do Atlântico, enquanto esperava o resultado das reuniões dos partidos do tal "arco da governação" que deram no que deram.
Entretanto, lembrei-me que já nos velhos tempos do século XIX, quando Portugal andava na linha dos afogados e da bancarrota, lá vinha a possibilidade da venda das colónias aos estados-tubarões credores, que nesse tempo se resumiam sobretudo à poderosa Grã Bretanha - a cínica e bêbada Inglaterra, do nosso saudoso Guerra Junqueiro.
Passaram-se os tempos, acabaram as "colónias". O que resta ainda, dessa velha "solução"? - umas ilhazecas algures no Atlântico. Bem, livrar-mo-nos da Madeira era cá um alívio!!! E entregar os Açores aos americanos talvez ainda rendesse umas coroas - o problema é que eles parece que têm por lá já cidades a falirem (tipo Detroit), por isso, seria uma "venda" a caloteiros... Não sei se seria bom negócio.
Mas que tal experimentar - após uma visita de charme - vender as Selvagens a algum sultão árabe, ansioso por ter umas ilhotas desertas onde celebrarem o Ramadão e construir uns palácios. E se, com bocado de jeito, lá se descobrisse petróleo (é só convencê-los disso), melhor ainda! - bem diz o sr. presidente da república que o nosso futuro está no mar... Depois de se vender e privatizar tudo, porque não também as ilhas, o mar, a terra, o ar??
O mote está dado... é só abrir o leilão.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

O clone

Já sabiam?? - temos um CLONE!!!

 
Se bem que a "nossa" aparente ser um pouco mais nova, mas.... 
...as semelhanças não deixam dúvidas quanto ao seguidismo!

"Despedimentos na Função Pública vão ser uma catástrofe" - Raquel Varela...

É fundamental ouvir os historiadores, como é o caso de Raquel Varela, se queremos ter uma visão de conjunto do que se está a passar... Corre pela net, para quem não viu na SIC-Notícias:

quinta-feira, 18 de julho de 2013

O "buraco negro" e a única saída

Como temos dito por aqui, é óbvio que este famoso buraco é pior que os buracos negros que - dizem os astrofísicos - há no espaço sideral: suga tudo! e a sua voracidade é infinita.
Desengane-se quem pensa que isto um dia se resolve com atitudes de "bom comportamento" e de "bom pagador". O bom pagador aqui faz lembrar o tributo das tais donzelas que os gregos da remota Antiguidade tinham que mandar para alimento do famoso monstro Minotauro, encerrado no mais famoso ainda Labirinto de Creta. Falta um Teseu capaz de, munido de um fio de Ariadne, se infiltrar no tenebroso labirinto que foi construído pela alta finança, e por fim matar o monstro.
E se pensarmos que, no caso europeu, um dos nomes do monstro se chama €uro, e quando um dos pais do monstro (o alemão Oskar Lafontaine) já se deu conta do Frankestein que terá ajudado a criar, então porque se hesita mais tempo? - Bem, esse "mais tempo" é da conveniência das sanguessugas. Ou, como se sabe aqui na aldeia, quando um cão grande fila outro pequeno e o sacode, só o deixa se levar uma paulada, ou então, de outro modo, só o deixa quando a vítima estiver bem morta...
Vem este arrazoado a propósito das notícias que se seguem (in Notícias ao Minuto, 2013.07.18): 
 
«Dívida Factura dos portugueses deve engordar 5,5 mil milhões
A factura dos contribuintes deve aumentar mais de 5,5 mil milhões de euros no curto prazo e por via administrativa, escreve hoje o Diário de Notícias (DN), que adianta estarem em causa as novas regras da contabilidade nacional, que entraram em vigor este mês.»
Ler o resto aqui: http://www.noticiasaominuto.com/economia/91316/factura-dos-portugueses-deve-engordar-55-mil-milh%c3%b5es#.Uee8LEZdbmQ

«Oskar Lafontaine, Arquitecto alemão do euro defende fim da moeda única
O antigo ministro das Finanças alemão e arquitecto da moeda única, Oskar Lafontaine, considera que só com o fim do euro países como Portugal, Espanha, Chipre e Grécia podem sair da crise financeira que abala a Europa. A opinião de Oskar Lafontaine, citado pelo jornal i, será um sinal da mudança de opinião dos partidos de esquerda da Alemanha sobre a moeda europeia.»
Ler mais aqui: http://www.noticiasaominuto.com/economia/91328/arquitecto-alem%c3%a3o-do-euro-defende-fim-da-moeda-%c3%banica#.Uee7lUZdbmQ

 

quarta-feira, 17 de julho de 2013

A tábua raza

É notícia da Lusa, dada à estampa em alguns periódicos: mais de 220 mil empregos vão ao ar (diz o Banco de Portugal). E, para adocicar, a recessão "parece que" vai ser "menos profunda".
Todavia, temos para nós que a tal de Crise vai continuar, pois faz parte do plano a tábua raza, para sobre ela se "construir" o admirável mundo novo (deles), o do "Estado mínimo" - o Estado do tira-aos-pobres-para-dar-aos-ricos - com empresinhas privadas para tudo e mais alguma coisa.
Como tal, fazia e faz parte do plano imolar economias e transformar países em carcaças onde os abutres abancaram para esmirfarem "ad aeternum".
Estamos, efectivamente, perante um novo tipo de guerra. Alguém a provocou e a génese do "fenómeno" terá os seus culpados. Esperemos que no fim desta guerra haja um novo tipo de Julgamento de Nuremberga para os criminosos que provocaram e para os que a disseminaram....
Capitalistas, banqueiros, políticos, etc. terão de responder pela destruição inerente a esta "tábua raza", aos milhões de empregos destruídos na União Europeia, pelo saque e tudo o mais. Justiceiros precisam-se! Mas os candidatos têm (temos) de ter as mãos limpas!

Aqui fica mais uma:

«Em 2013: Banco de Portugal prevê destruição de 222 mil empregos
por Lusa, texto publicado por Sofia Fonseca Ontem http://www.dn.pt/Common/Images/img_economia/icn_comentario.gif24 comentários
O Banco de Portugal (BdP) prevê uma recessão menos profunda este ano, de 2% em vez de 2,3%, mas isso não impede a destruição de cerca de 222 mil postos de trabalho, o equivalente a 4,8% do emprego.

No Boletim Económico de Verão, hoje divulgado, a instituição liderada por Carlos Costa antecipa que a economia portuguesa destrua mais 4,8% do emprego este ano e que, em 2014, haja uma redução adicional do emprego de 1,3%.

Em termos absolutos, e tendo como base os números mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE), uma queda de 4,8% do emprego representa menos cerca de 222 mil postos em 2013, caindo a população empregada para os 4,41 milhões.

Para 2014, o BdP calcula uma contração de 1,3% do emprego, que equivale a menos 57,36 mil postos de trabalho, caindo a população empregada para os 4,36 milhões de pessoas no próximo ano

terça-feira, 16 de julho de 2013

E os bárbaros já estão cá dentro...

Diz que corre por Inglaterra o arrazoado que postamos mais em baixo, com muito sucesso entre os já poucos ingleses anglo-saxónicos que por lá restam... Sim, porque os "novos ingleses", como os "novos europeus", serão um pouco mais escuros e usarão turbante e outros adereços.
Não sei que escritor romano terá escrito, naqueles dias do séc. V, que os "bárbaros já estavam às portas de Roma".
Nestes dias derradeiros de fim de Civilização (ou, pelo menos, de uma Civilização), enquanto a Europa e o Ocidente se debatem e contorcem numa crise de contornos indefinidos, quando a gangrena da corrupção contaminou a sociedade de alto a baixo, quando a degenerescência dos costumes e dos valores só tem paralelo, na Antiguidade Bíblica, em Sodomas e Gomorras, e, na Clássica, nos últimos dias de Pompeia, e, finalmente, quando os bábaros já estão cá dentro, que nos resta ainda esperar? - Se calhar, perante uma sociedade pútrida e no ocaso, será necessário a enxurrada final para "limpar" o autoclismo... Serão eles o prelúdio e os obreiros desta nova Idade Média do Ocidente, após a vitória final numa luta de mil e trezentos anos?
Trarão esses agarenos que nos deploram o "Diis Irae"?  Serão eles a mão executante da fúria de um Deus vingador e castigador? Será que Javeh ou Jeovah quer passar a chamar-se Allah?

Estranhos e insondáveis são, de facto, os desígnios do Senhor....

Aqui vos fica o tal texto que corre por aí:

  « Os muçulmanos não estão felizes !!!!!

           · Eles não estão felizes em Gaza.

           · Eles não estão felizes na Cisjordânia.

           · Eles não estão felizes em Jerusalém ..

           · Eles não estão felizes em Israel.

           · Eles não estão felizes no Egito.

           · Eles não estão felizes na Líbia.

           · Eles não estão felizes na Argélia.

           · Eles não estão felizes em Tunis ...

           · Eles não estão felizes em Marrocos.

           · Eles não estão felizes no Iêmen.

           · Eles não estão felizes no Iraque.

           · Eles não estão felizes no Afeganistão.

           · Eles não estão felizes na Síria.

           · Eles não estão felizes no Líbano.

           · Eles não estão felizes no Sudão.

           · Eles não estão felizes na Jordânia ...

           · Eles não estão felizes no Irã.


          Onde é que os muçulmanos estão felizes?

           Eles estão felizes na Inglaterra.

           Eles estão felizes  na França.

           Eles estão felizes na Itália.

           Eles estão felizes na Alemanha.

           Eles estão felizes na Suécia.

           Eles estão felizes na Holanda.

           Eles estão felizes na Dinamarca.

           Eles estão felizes na Bélgica.

           Eles estão felizes na Noruega.

           Eles estão felizes em U.S.A.

           Eles estão felizes no Canadá.

           Eles estão felizes na Roménia.

           Eles estão felizes na Hungria.

           Eles estão felizes na Austrália.

           Eles estão felizes na Nova Zelândia.

          Eles estão felizes em qualquer outro país no mundo que não está sob um governo muçulmano.

           E quem é que eles culpam?

           · Não o Islam.
           · Não a liderança deles.
           · Não a si mesmos.


           Culpam os países onde estão vivendo livremente e bem.

           Isso é tão verdadeiro ... A democracia é realmente boa para eles:

           Numa democracia em que eles podem viver confortavelmente, aproveitar a alta qualidade de vida que eles não construíram e nem trabalharam para ter. Podem manter seus costumes, desobedecem às leis, exploram os serviços sociais, fazem paródias de nossa política e de nossos tribunais. Geralmente, mordem a mão que os alimenta.

          A questão é contraditória, paradoxal ! Eles tentam trazer seu sistema de vida falido e querem transformar os países que os acolheram no país que abandonaram em busca de uma vida melhor
           Dá para entender?»

sexta-feira, 12 de julho de 2013

A NOVA IDADE MÉDIA

Sabem aqueles que nos conhecem, que há anos defendemos a teoria de que a Europa e o Ocidente iriam entrar numa nova Idade Média. Começámos a intuir o problema durante o tempo do Grande Regabofe (em Portugal, no final do Cavaquismo e durante o Gueterrismo), anos 90 do séc. XX, quando toda a gente batia palmas ao "Portugal de sucesso", à "nova Europa" pós-queda do Muro, e, depois ao fatídico €uro...  A verdade é que partimos de um aforismo popular (cá da Aldeia), segundo o qual, onde se tira e não se põe, acaba! O Povo sabia isso quando semeava o cereal e tinha anualmente de encher os celeiros. Deixou-se (aliás, matou-se) a Agricultura, como se desmantelaram as pescas (em Portugal), há muito que não há recursos minerais de jeito, não só em Portugal, como no resto da Europa.

No quadro global, estava-se a ver a emergência dos BRIC's (Brasil, Rússia, India e China), e a perda de influência da Europa e, consequentemente dos EUA. Todo o know-how foi transferido para algumas dessas paragens para melhor se aproveitar a mão-de-obra barata que lá havia. Acontece que eles aprenderam, começaram a "contrafazer" e vão comprando as "marcas", porque foram fazendo o seu próprio caminho de acumulação capitalista. Para cúmulo, a imigração e o multiculturalismo abriu as portas aos novos "bárbaros" que, não tarda nada, serão os "novos europeus" e ocidentais (se algum dia se "ocidentalizarem"). Ora, a Idade Média é exactamente o tempo que leva a barbárie a adaptar-se à Civilização.

Nunca pensámos que este processo decorresse de forma tão rápida... Pensámos que levaria uns 30 a 50 anos, mas tudo aconteceu em menos de 10.... Será que serão também agora mais rápidos os tais "mil anos sem um banho" que foram a outra Idade Média?

Já depois de vislumbrarmos o problema, nos anos 90, tivemos conhecimento de um livro do pensador francês Alain Minc, sobre essa ideia de uma nova Idade Média e de um Novo Feudalismo. Curiosamente, agora, um outro grande pensador francês, Serge Halimi, volta a insistir na expressão e no tema. - A História está (infelizmente) a dar-nos razão... E o que nós vimos a partir aqui d'aldeia, estas mentes lúcidas e brilhantes estão a vê-lo também a partir da Cidade das Luzes... Será que mais ninguém ainda o notou, a partir de Bruxelas, Berlin, Washington...

---
Para reflexão, aqui fica, com a devida vénia do "Le Monde Diplomatique", jornal de pensamento de referência, que muito recomendamos:

Idade Média europeia

Será que as políticas económicas impostas pelo defesa do euro são ainda compatíveis com as práticas democráticas? A televisão pública grega foi criada depois do fim de uma ditadura militar. Sem autorização do Parlamento, o governo que executa em Atenas as imposições da União Europeia fez a escolha de a substituir por um ecrã negro. Antes de a justiça grega ter suspendido esta decisão, a Comissão de Bruxelas podia ter feito lembrar os textos da União segundo os quais «o sistema de audiovisual público nos Estados-membros está directamente ligado às necessidades democráticas, sociais e culturais de todas as sociedades». Mas preferiu caucionar o golpe, argumentando que este encerramento se inscrevia «no contexto dos esforços consideráveis e necessários que as autoridades estão a desenvolver para modernizar a economia grega».
Os europeus passaram pela experiência dos projectos constitucionais rejeitados por sufrágio popular e ainda assim homologados. Recordam-se dos candidatos que, depois de se terem comprometido a renegociar um tratado, o ratificaram sem que entretanto eles tivessem sido alterados numa vírgula sequer. Em Chipre, foram obrigados a sofrer uma levantamento autoritário em todos os seus depósitos bancários [1]. Agora foi ultrapassada mais uma etapa: a Comissão de Bruxelas lava as mãos da destruição dos media gregos que ainda não pertencem a armadores, desde que isso permita despedir imediatamente 2800 assalariados do sector público, que ela detesta desde sempre, e que permita cumprir os objectivos de eliminação de empregos ditados pela Troika [2] a um país em que 60% dos jovens estão no desemprego.
Esta obstinação coincide com a publicação pela imprensa norte-americana de um relatório confidencial do Fundo Monetário Internacional (FMI) que admite que as políticas postas em prática na Grécia desde há três anos se saldam por«fracassos flagrantes». Será este erro unicamente imputável a previsões de crescimento que foram maquilhadas? Sem dúvida que não. Segundo a descodificação feita pelo The Wall Street Journal de um texto que não podia ser mais palavroso, o FMI admite que «uma reestruturação imediata [da dívida grega]teria sido um negócio melhor para os contribuintes europeus, porque os credores do sector privado foram integralmente reembolsados graças a dinheiro que Atenas pediu emprestado. A dívida grega não foi reduzida, portanto, passou apenas a ser agora devida ao FMI e aos contribuintes da zona euro, em vez de o ser aos bancos e aos fundos especulativos» [3].
Assim, estes fundos livraram-se, sem perder um cêntimo, dos empréstimos que haviam feito a Atenas a taxas de juros astronómicas. Imagina-se que uma tal maestria na espoliação dos contribuintes europeus, em benefício dos fundos especulativos, confere uma autoridade particular à Troika para martirizar mais um pouco o povo grego. Mas, depois da televisão pública, não haverá ainda hospitais, escolas ou universidades que podiam ser fechados sem dificuldade? E não apenas na Grécia. Porque é este o preço a pagar para que toda a Europa entre na corrida triunfal para a Idade Média, não é?…
 
sexta-feira 5 de Julho de 2013

Notas

[1] Ler «A lição de Nicósia», Le Monde diplomatique – edição portuguesa, Abril de 2013.
[2] Constituída pela Comissão Europeia, pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e pelo Banco Central Europeu (BCE).
[3] «IMF Concedes it Made Mistakes on Greece», The Wall Street Journal, Nova Iorque, 5 de Junho de 2013.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Do "circo" ao "golpe de teatro"

A propósito da Crise que soma e segue...
Agora foi a vez do Presidente da República "chutar a bola". Aparentemente apanhou toda a gente de surpresa, porque, depois de em dada altura e durante muito tempo ter feito o papel do "paizinho" desta gente, ninguém suponha que não desculpasse as traquinadas dos rapazes mais uma vez, e não lhe caucionasse o "remedeio" do mais recente "vaso partido".
Digamos que a proposta contida no discurso de ontem até faz sentido, mas parece pouco aceitável no actual quadro situacional, com todas as clivagens abertas e um PS sôfrego por novas eleições para ver "no que dá". - Está bem que há todos os constrangimentos do exterior que obrigam a uma "estabilidade" forçada até Junho (será?) do próximo ano. Mas, os "rapazes" do (des)Governo, ao saberem-se a prazo, mais depressa fazem mais asneiras... Até que ponto nos livraremos de eleições antecipadas antes de 2014? Teremos de esperar para ver as cenas dos próximos episódios desta novela (de mau gosto).
Entretanto, aqui fica este comentário de um articulista do Público, com o qual genericamente concordamos, menos num ponto: achamos que Cavaco não quer tomar o poder, mas sim "livrar a água do capote"...

«O golpe de teatro de Cavaco Silva

10/07/2013 - 21:24

Numa assentada, o Presidente da República transformou o Governo de Passos Coelho num governo de gestão e decidiu tomar o poder.

É a conclusão que se pode extrair de um discurso em que Cavaco Silva acabou, de facto, e inesperadamente por convocar eleições antecipadas.
O Presidente responsabilizou inequivocamente a maioria pela crise da semana passada. Fê-lo ao falar nos efeitos do que se passou. Mas fê-lo sobretudo ao não deixar uma palavra sobre a solução apresentada por Passos Coelho e Paulo Portas.
O Governo PSD-CDS é um governo precário. A remodelação pode avançar, mas já não tem sentido. Não tem a confiança do Presidente.
Disse apenas que o Governo está em plenitude de funções. Mas a confiança no Governo nunca foi invocada para justificar a decisão de não convocar eleições agora: esses motivos foram o Orçamento, a troika e o facto de ele considerar que do acto eleitoral não sairia uma clarificação política.
O Presidente impôs um acordo entre os três partidos – do qual fará parte a marcação de um calendário eleitoral. Afirmou que designará uma personalidade de prestígio para mediar o diálogo.
E disse, sem margem para dúvidas que, “sem a existência desse acordo, encontrar-se-ão naturalmente outras soluções no quadro do nosso sistema jurídico-constitucional”.
É a frase que vale a pena citar. Porque significa que ele está disposto a avançar para um governo de iniciativa presidencial.
Cavaco Silva encerrou a crise dos golpes de teatro com um golpe de teatro maior do que todos os outros.
Um golpe de teatro em diferido. Sem precedente na história democrática.
Com uma única certeza: o Presidente decidiu tomar o poder.»

quarta-feira, 10 de julho de 2013

O negócio de Verão....

D.R.

Toda a gente sabe que os fogos de verão são o grande negócio da época estival...
E está tão "normalizado" que faz parte dos cenários de telejornal deste período do ano, tal como o pessoal nas praias, ou as festinhas de aldeia, com ou sem foguetes.
Um verão sem incêndios seria como um jardim sem flores... Tão banal que encolhemos os ombros, e até nos enche a alma vermos passar, a correr, as viaturas dos bombeiros, com aqueles pirilampos todos, os aviõezinhos e helicópteros a roncar por cima das nossas cabeças, etc.. - Porque se isto nos preocupasse mesmo muito, há muito que uma onda de indignação levaria a que se fizessem investigações a sério e se descobrisse a rede mafiosa que anda por detrás do "negócio".
Bastava fazer a pergunta: quem lucra com tudo isto?? - Há anos passou uma reportagem sobre o assunto numa das televisões que temos, em que se procurou pôr o dedo na ferida. Desconheço se o(s) jornalista(s) foram presos, ou se foram assediados para calarem o bico. A verdade é que nunca mais ninguém falou do assunto... E o "assunto" vai desde o aluguer dos aviõezinhos e helicópteros (altos negócios que chegam às altas cúpulas), à venda de viaturas, mangueiras, capacetes, uniformes e toda a panóplia de equipamentos. Se não houvesse desgaste do dito, não se vendia. E, como todos sabemos, a alma do Capitalismo selvagem é o Negócio, e, através dele, o Lucro. Que é, este, tanto mais chorudo quanto mais se vender. De onde se conclui que é preciso haver incêndios.
Uns optam por vender gelados nas praias, outros por espalhar por aí uns fogozitos (ah, este é proibido? - coitadinho do pirómano...)
Meus amigos, abram a pestana: para o Capitalismo é tudo um modo de vida, e o que importa é o Lucro. Portanto, que se lixe a Natureza, o Planeta, a Mãe, o Pai, o tio e a avó....

E vem este arrazoado a propósito do fogo grande que por aqui grassa (sem graça nenhuma):

«Incêndios: Aldeia de Quinta das Quebradas dividida pelo fogo
A aldeia de Quinta das Quebradas, no Mogadouro, está dividida pelas chamas e já tem alguns anexos de casas queimados devido ao incêndio que hoje à tarde deflagrou no concelho vizinho de Alfândega da Fé e que alastrou.» - in 'Notícias ao Minuto', 2013.07.10

Para saber mais, ler aqui:




terça-feira, 9 de julho de 2013

A garotada - ou... canalhices!

Depois de ontem aqui termos postado a "estória" das birras entre os meninos Paulinho e Pedrinho, eis que lemos, na mesma fonte, mas saído hoje, o comentário de um "senador", inclusive fundador do PSD, portanto, mais que insuspeito: http://www.noticiasaominuto.com/politica/88769/tudo-isto-foi-uma-brincadeira-de-garotos-do-mais-degradante :

«Miguel Veiga "Tudo isto foi uma brincadeira de garotos do mais degradante"
Numa entrevista ao jornal i desta terça-feira, o fundador do Partido Social Democrata (PSD) afirmou que a actual crise política é “do mais degradante que há” e assemelha-a a “uma brincadeira de garotos”.
O fundador do PSD, Miguel Veiga, numa entrevista concedida ao jornal i de hoje, falou da frágil situação política do País e caracterizou-a como "do mais degradante que há”. Segundo o fundador daquele partido, esta “parece uma brincadeira de garotos, de adolescentes, de pessoas que não têm sentido de Estado", sublinhou.
Miguel Veiga afirmou ainda, àquele jornal, que a única solução actual é "manter este Governo nestes moldes", acrescentando que "não deve haver eleições nestas circunstâncias".
Isto porque "o processo eleitoral, que é bastante demorado, iria colocar o País numa situação ainda mais complicada", justificou Miguel Veiga.
Perante um cenário de eleições antecipadas, o também professor de Filosofia defende que "o PS iria deparar-se com as mesmas dificuldades e sem soluções para elas".» - In: Notícias ao Minuto, 2013.07.09


- De onde se conclui que mais uma vez nos antecipámos na leitura (caricata) que a última crise política nos trouxe. E em Trás os Montes, nos antigamentes, também se chamava a um grupo de garotos a "canalha"...


segunda-feira, 8 de julho de 2013

The show must go on... - e o circo continua!....

...E o circo continua, com os mesmos palhaços principais... (e mais alguns novos).
O que houve foi um breve entremezzo... O espectáculo continua.
Muito obrigado, srs. espectadores por terem esperado este bocadinho...
Ou os meninos voltam ao jogo, ou os mercados vão pôr toda a gente a pão pedir! (ainda mais???)

Na verdade, os paizinhos da "pátria" e os gurus do mítico lá-fora que regem as marionetas caseiras não se cansaram de nos acenar com o Apocalipse... com o tal papão dos... "Mercados" (o novo deus das sociedades contemporâneas), um deus terrivelmente castigador que nem o Molock dos Fenícios, ou o Javeh dos judeus. Ou comes a sopinha toda, ou chamamos os mercados!...
Ou o menino Paulinho volta ao jogo e traz a bola, ou então vai levar muito tau-tau, porque Deus (=Mercados) não lhe vão perdoar o desaire autárquico, o novo jogo caseiro que se aproxima, e, pior, perder a banca do jogo do Monopólio internacional (aquele joguinho que dantes se jogava com uns dados e umas cartinhas e umas notinhas de papel a fingir...). E os meninos Paulinho de Pedrinho lá tiveram de dar um abraço, amigos como dantes, obrigados pelo papá Aníbal e outros senhores grandes que ficaram muito preocupados com a birra do menino Paulinho, por o menino Pedrinho não o deixar jogar e lhe estar a retirar a bola, o que deu chatice grande com a saída do menino Gasparinho também da equipa....
Bem, agora os meninos grandes, sob batuta do papá Aníbal, já trataram de encomendar umas sondagens para dizerem "o que o povo pensa", e aplainar a situação.
O menino Tozé e o resto da malta, vão ter de esperar... (vamos ver até quando).
Todos sabemos o que valem as sondagens, mas em todo o caso aqui fica:

«"Eleições, sim, mas só em 2015".
Esta foi a resposta de 65,5% dos 503 inquiridos no estudo da Pitagórica e do jornal i, no final de Junho, que vem contrariar a ideia defendida pelo líder do Partido Socialista (PS), António José Seguro, e apresentada na passada terça-feira no Parlamento.

Desta mais do que maioria, fazem parte homens de classe média que têm entre 35 e 54 anos, e votaram em Pedro Passos Coelho nas últimas legislativas.

Por sua vez, 30,5% dos inquiridos quer que esta solução seja aplicada, o que representa a dissolução do Parlamento e, consequentemente, eleições antecipadas.

Os inquéritos, dos quais a maior parte foi realizada antes da demissão de Portas, depois rectificada, dando origem à proposta para o cargo de vice primeiro-ministro, verificaram ainda que 48,2% das pessoas julga que a actual crise política não é razão suficiente para que a coligação PSD/CDS-PP se rompa, contra 47,9%, que defende que estas eleições deveriam ter lugar aquando as legislativas.

Um virar à esquerda também não é solução para a situação do País, já que 59% dos inquiridos julga que uma coligação entre PS, PCP e BE “não é viável”.

Apesar disso, 33,5% dos portugueses garante que existem reais possibilidades de sucesso de um Governo com coligações à esquerda, ainda que uma fatia de 56,5% considere que este Governo seria incapaz de dar resposta aos problemas do País.» - in Notícias ao Minuto, 2013.07.08